Povos indígenas Guarani Mbya reocupam áreas de fronteira e estabelecem novos tekoha para reafirmar sua presença e atuar como barreira viva contra a especulação imobiliária e as ocupações ilegais

UF: SP

Município Atingido: São Paulo (SP)

Outros Municípios: Monganguá (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Vicente (SP)

População: Povos indígenas

Atividades Geradoras do Conflito: Especulação imobiliária

Impactos Socioambientais: Alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, Invasão / dano a área protegida ou unidade de conservação

Danos à Saúde: Alcoolismo, Desnutrição, Doenças mentais ou sofrimento psíquico, Falta de atendimento médico, Piora na qualidade de vida, Violência – ameaça

Síntese

A Terra Indígena (TI) Tenondé-Porã, localizada no extremo sul do município de São Paulo, é habitada pelo povo Guarani Mbya e tem 15.969 hectares distribuídos por 16 aldeias (tekoha). As mais populosas são a Tekoa Tenondé Porã, conhecida como “Aldeia da Barragem”, e a Tekoa Krukutu (ISA, 2025; CPISP, 2025).

A luta pela demarcação do território começou na década de 1980, quando a expansão urbana da Região Metropolitana de São Paulo e obras de infraestrutura, como a abertura da Rodovia dos Bandeirantes em 1978, passaram a impactar áreas de ocupação tradicional (Clemente, 2024; ISA, 2025).

O território enfrenta intensa pressão fundiária devido à valorização imobiliária e à expansão urbana sobre áreas ambientalmente protegidas. Aproximadamente 61% do território (cerca de 10 mil hectares) foi sobreposto pelo Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Parelheiros, gerando tensão entre a preservação ambiental, a ocupação tradicional e os interesses privados (Cunha; Magalhães; Adams, 2021; ISA, 2025; SMA, 2025).

Grupos organizados ocupam ilegalmente áreas da TI, revendendo lotes e promovendo a fragmentação territorial, frequentemente utilizando ameaças e violência contra lideranças indígenas (ISA, 2024; ANAÍND, 2025).

Como estratégia de defesa, os Guarani Mbya vêm reocupando áreas de fronteira e estabelecendo novos tekoha para reafirmar a presença indígena e atuar como barreira viva contra a especulação imobiliária e as ocupações ilegais, embora isso aumente a exposição a conflitos diretos e riscos de violência, afetando modos de vida baseados na circulação, reciprocidade e relação espiritual com o território (tekoha) (Cimi, 2014; ISA, 2024; Teia dos Povos, 2025).

Casos recentes investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) resultaram em ações judiciais e medidas de fiscalização conjunta para conter a venda irregular de lotes dentro da TI, evidenciando a gravidade da situação fundiária e a necessidade de proteção permanente do território (MPF, 2024 apud ISA, 2024; ANAÍND, 2025).

Em 1987, duas pequenas áreas foram inicialmente demarcadas — a Aldeia Barragem, com 26,3 hectares, e a Aldeia Krukutu, com 25,88 hectares —, insuficientes para reconhecer a extensão real do território, gerando indignação nas comunidades (CPISP, 2025; Tenondé Porã, 2025).

Após a Constituição de 1988, as lideranças intensificaram a pressão pelo reconhecimento de suas terras, e o processo formal na então Fundação Nacional do Índio (Funai) teve início em 2002. Os estudos de identificação foram aprovados em 2012, culminando na Portaria Declaratória nº 548/2016, que oficializou a TI, abrangendo também os municípios de Monguaguá, São Bernardo do Campo e São Vicente (ISA, 2025).

Atualmente, a população da TI é de aproximadamente 1.175 pessoas, metade crianças, distribuídas entre aldeias que desenvolvem práticas de agroecologia, educação intercultural e vigilância territorial, atuando no sentido de preservar seu território e os modos de viver (ISA, 2025; CPISP, 2025).

 

Contexto Ampliado

O povo Guarani Mbya integra o tronco tupi-guarani que historicamente organizou sua vida em torno do movimento, da circulação e da ocupação itinerante do território (tekoha), articulando práticas agrícolas de coivara, coleta, rituais e relações cosmológicas que estruturam a sociabilidade e a territorialidade (Ladeira, 2001; Faria, 2016).

Os Guarani Mbyá têm uma história de ocupação que se estende por várias regiões da América do Sul, com origem presumida na bacia amazônica. Ao longo da história, nos sucessivos processos de migrações, se estabeleceram em áreas como a região do Guairá, entre o Alto Paraná, Paraguai e Uruguai médio, além de áreas do litoral Sul do Brasil. Atualmente, estão presentes em diversos estados brasileiros, como Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, bem como em partes da Argentina, Bolívia e Paraguai.

A mobilidade é parte integrante da cosmologia e das estratégias de reprodução social: aldeias, rotas cerimoniais e rituais, locais de revezamento que compõem uma paisagem viva, na qual a terra é também condição de existência material e simbólica. Atualmente, a população da terra indígena é de aproximadamente 1.175 pessoas, metade composta por crianças, distribuídas em aldeias que mantêm práticas de agroecologia, educação intercultural e vigilância territorial.

O território enfrenta intensa pressão fundiária, agravada pela valorização imobiliária, pela especulação e por invasões, bem como pela sobreposição com o Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Parelheiros (Pesm), que corresponde a cerca de 61% do território, ampliando os conflitos entre os direitos indígenas e as restrições ambientais (Cunha; Magalhães; Adams, 2021; ISA, 2025; SMA, 2025).

No contexto do extremo sul da Região Metropolitana de São Paulo, essas práticas sofreram rupturas provocadas pela expansão urbana, por obras de infraestrutura e pelo avanço de frentes agrícolas e imobiliárias. Em Tenondé-Porã, processos de despossessão e deslocamento acumulam-se desde a segunda metade do século XX, impondo aos Mbya demandas de sedentarização parcial e reorganização social (Costa, 2014; Faria, 2016).

A disputa territorial, marcada por conflitos imobiliários e ações de especulação, se combina com desafios internos ao modo de vida Mbya: a necessidade de reorganização das aldeias, a instalação de núcleos de equipamentos públicos (como escolas e postos de saúde) e a vigilância constante das fronteiras do território criam tensões entre itinerância e fixação.

Esses elementos influenciam diretamente a vida cultural e social das comunidades, gerando impactos sobre práticas rituais, relações de parentesco, circulação de sementes e manutenção dos saberes tradicionais. Enquanto isso, os Guarani tentam conciliar sua história de mobilidade com as exigências da proteção territorial e das políticas públicas (Galvão; Clemente, 2024).

Desde as disputas pelas primeiras demarcações da década de 1980 até os limites declarados pela Portaria Declaratória de 2016, a trajetória de Tenondé-Porã expõe um ciclo de retomadas, lutas jurídicas e vigilância comunitária. Pesquisas etnográficas e teses recentes documentam como a reocupação de bordas e a criação de novos tekoha funcionam tanto como estratégia política e territorial quanto como resposta a invasões, grilagem e pressão imobiliária (Santos, 2021; Paulino, 2024).

As reocupações rearticulam relações de parentesco, rede de cuidados e prática cerimonial, mas também aumentam a exposição das comunidades a confrontos diretos, seja pela pressão imobiliária, na luta pelo território, ou devido às questões relacionadas à fixação e mudanças de hábitos tradicionais, tensões que geram conflitos internos relacionados pela proximidade excessiva das famílias indígenas (Santos, 2025).

Ao mesmo tempo, documentos institucionais (publicados pelo Instituto Socioamabiental – ISA) e análises acadêmicas apontam que a sobreposição com unidades de conservação e a valorização do solo na metrópole amplificam as pressões socioambientais, tornando Tenondé-Porã um caso paradigmático de disputa entre direitos indígenas, conservação e interesses privados (Cunha; Magalhães; Adams, 2021)

Em resposta às ameaças, os Guarani Mbya adotaram estratégias de reocupação de fronteiras, com a criação de novos tekoha e o fortalecimento da vigilância comunitária, embora isso aumente a exposição a conflitos diretos e riscos de violência, impactando modos de vida baseados na circulação, reciprocidade e relação espiritual com o território (CIimi, 2014; ISA, 2024; Teia dos Povos, 2025).

Em 1987, duas pequenas áreas — a Aldeia Barragem e a Aldeia Krukutu, com cerca de 26 hectares cada — foram demarcadas pela então Fundação Nacional do Índio (Funai), medida considerada pelo povo Mbyá como insuficiente para atender à extensão tradicional do território, gerando indignação e mobilizações indígenas (CPISP, 2025; Tenondé-Porã, 2025). O processo de reconhecimento da Terra Indígena Tenondé-Porã teve início em 2002, quando a Funai declarou formalmente a área como território tradicional Guarani Mbya, marcando o primeiro passo oficial do Estado no reconhecimento dos direitos indígenas sobre a terra.

Após anos de estudos, levantamentos e confrontos com grileiros e posseiros, o processo administrativo culminou com a Portaria Declaratória nº 548, de 5 de maio de 2016, que oficializou a demarcação e a posse de aproximadamente 15.969 hectares distribuídos em 16 aldeias.

Nesse mesmo ano, a TI recebeu a documentação definitiva da demarcação, encerrando formalmente a fase administrativa do processo. No entanto, toda essa trajetória foi marcada por conflitos político-jurídicos, retomadas de terra e disputas constantes com ocupantes ilegais, evidenciando a complexidade da consolidação territorial indígena na região (ISA, 2025; CPISP, 2025).

Em meio às incertezas que marcaram os processos de demarcação de terras Guarani Mbya na Região Metropolitana de São Paulo, um episódio emblemático ocorreu em 2017, quando o Ministério da Justiça (MJ) publicou a Portaria nº 683, de 21 de agosto de 2017, anulando a Portaria Declaratória nº 581/2015, que havia reconhecido oficialmente a Terra Indígena Jaraguá, na zona norte da capital paulista (Brasil, 2017).

A justificativa apresentada pelo governo alegava “vícios administrativos” no processo de demarcação, o que gerou ampla reação entre organizações indígenas e indigenistas, que denunciaram a medida como um retrocesso jurídico e político (Apib, 2017; ISA, 2017).

No decorrer do processo institucional de reconhecimento das terras, os indígenas construíram diferentes estratégias de confronto e gestão do território. O marco temporal destas ações, denominadas pelos guaranis como “Retomada”, é o ano de 2013, quando confrontam as ocupações a as denunciam, sendo alvo de ataques dos invasores (Carta Capital, apud ISA, 2013)

A resistência guarani em forma de Retomada do território foi êxitosa no sentido de pressionar o poder público para a efetivação de seus direitos territoriais. Neste processo, enfrentaram inúmeros desafios, especialmente de reviver a memória da violência colonial, segundo a narrativa da liderança Jera Guarani, ativista, líder indígena da aldeia Kalipety, no documentário “Terra Indígena Tenondé-Porã: 2013 a 2023 – Dez anos de luta!” (disponível em: https://shre.ink/S1ZI).

Diferentes formas de protestos e ocupações foram realizadas, como no período da Copa do Mundo FIFA em 2014. No jogo entre Brasil e Croácia, Wera Jeguaka, representante dos povos indígenas na cerimônia, ergueu uma faixa com a frase “Demarcação Já”. O ato foi transmitido para o mundo inteiro como momento de visibilidade da luta travada (G1, 13/06/2024)

Enfrentaram ainda, internamente, a invasão e o loteamento de suas áreas. Algumas delas eram utilizadas para desmanche de carros roubados, depósito para garrafas de cachaça, latas de cerveja e cigarro, e para atividades de tiro ao alvo com armas de fogo.

Jera Guarani relata no vídeo-doc: “Tentaram nos amedrontar com um carro que veio aqui e atirou para cima. Outra situação foi quando estávamos fora da aldeia, e cortaram nossas barracas e jogaram as enxadas e facões no açude. Tivemos que coletar tudo de novo“.

A indígena relatou que, noutra ocasião, apareceu um advogado na TI, vindo da Bahia, afirmando que um suposto dono do terreno sabia da “ocupação”. Ele alegava que deveriam assinar um documento tomando ciência da queixa. Jera respondeu que “não estavam no local guardando terra alheia porque a terra era de seu povo”.

No documentário, as lideranças Karai Thiago e Jera relataram o processo de organização interna de lutas que tem como marco significativo o ano de 2013, quando fecharam a rodovia Bandeirantes. Relataram que este foi um momento significativo de transformação no modo de luta do povo.

Ademais, se mantinham no território com medo dos não-indígenas. Jera narrou que sua mãe receava que a filha fosse para as ruas e morresse porque, na sua concepção, os “juruá” (não-indígenas) sempre ameaçaram suas vidas, matavam seus parentes. Esse era o posicionamento dos mais velhos.

Por outro lado, iniciava-se uma organização dos mais jovens, especialmente das mulheres, que decidiram confrontar a situação, ocupando vias públicas, participando de eventos, construindo agendas políticas, realizando oficinas de formação de lideranças, entre outras atividades. Os atos serviriam ainda para publicizar a existência de indígenas na zona sul de São Paulo, e de fato construir uma nova jornada de engajamento.

Na ocasião da Retomada, no ano de 2013, num contexto político nacional crítico, de crise, passaram a ocupar as ruas para denunciar os problemas que enfrentavam e dar visibilidade às questões indígenas na cidade de São Paulo. No entanto, no seu cotidiano, o processo de retomada ampliou o sentimento de pertencimento, de vínculo comunitário e de solidariedade, como se o território promovesse esses sentimentos (Paulino, 2024).

A Portaria de 2015 havia ampliado a área originalmente homologada em 1987 — então considerada a menor terra indígena do Brasil, com apenas 1,7 hectare — para 532 hectares, buscando adequar o território às necessidades de moradia, cultivo e práticas culturais dos Guarani Mbya (Brasil, 2015).

Com a anulação de 2017, o Ministério da Justiça voltou a reconhecer apenas 3 hectares como área válida, o que provocou forte indignação entre os Guarani, tanto os diretamente afetados da TI Jaraguá quanto os parentes da TI Tenondé-Porã, que viram no ato uma ameaça aos avanços obtidos em seus próprios processos de regularização territorial.

O episódio reforçou a vulnerabilidade jurídica das demarcações e evidenciou a interconexão política e cultural entre os diferentes tekoas guarani situados na metrópole paulistana. Há uma ficha sobre a TI Jaraguá publicada no Mapa de Conflitos que pode ser consultada em: https://shre.ink/S1Ke.

Além disso, permanecia a fragilidade do direito ao território nas constantes invasões e em áreas particulares onde não fora realizada a devida desintrusão. Os Guaranis denunciaram ao MPF a venda de lotes e obras irregulares (2024–2025). Lotes de mil m2 eram vendidos a R$ 30 mil reais.

A Justiça Federal em São Paulo concedeu tutelas de urgência em ações do MPF para proibir novas construções e a comercialização de lotes, determinando a remoção de cercas/entulhos e prevendo multas diárias em caso de descumprimento (ISA, 2024).

Há registros públicos da 7ª Vara Cível Federal/SP deferindo tutela em 05/02/2025, e notas de dezembro/2024 relatando a liminar. A ré nestes casos era a Sra. Talita Bueno da Silva, que simulava ser proprietária das terras guarani para comercializar os terrenos. O procurador da República Steven Shuniti Zwicker, autor da ação do MPF, alertou sobre a possibilidade de ser grande o número de pessoas enganadas pelo esquema, e que podem investir futuramente na ocupação (Brasil, 2024).

Além das diversas ilegalidades cometidas, a ré teria ameaçado lideranças Guarani e servidores públicos. Em resposta, a Justiça Federal determinou, em 5 de fevereiro de 2025, a proibição de retorno à Terra Indígena Tenondé-Porã e de comunicação, presencial ou virtual, com indígenas e fiscais da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A decisão também estabeleceu multas diárias em caso de descumprimento (ISA, 2024).

Esse tipo de invasão de terras indígenas é recorrente, e se intensifica ao longo de mais de duas décadas, período do processo de homologação. Para enfrentar essas ameaças, os Guarani têm adotado estratégias de retomada e ocupação, fortalecendo seu modo de vida tradicional. Tais ações permitem a recuperação de áreas degradadas, a manutenção de práticas espirituais e de suas terapêuticas, além da preservação de conhecimentos agrícolas ancestrais.

A agroecologia desempenha papel central na resistência territorial: os indígenas cultivam diversas espécies tradicionais, como milho (16 variedades), batata-doce (50), mandioca (14), abóbora (11), feijão (10), além de manter 28 colmeias com sete espécies de abelhas nativas. Essas práticas asseguram a soberania alimentar e contribuem para a formação de um “cinturão verde”, freando o avanço destrutivo da cidade sobre o território (Periferia em Movimento, 2021).

 

Atualização: setembro 2025

 

Cronologia

19 de abril de 2012: Fundação Nacional do Índio (Funai) aprova o relatório que descreve os reais limites da ocupação tradicional no sul do município de São Paulo. A. O documento reconhece uma nova área indígena, a Tenondé-Porã.

23 de abril de 2013: Funai publica relatório que reconhece a Terra Indígena Jaraguá no Diário Oficial da União (DOU). O laudo antropológico reconhece a ocupação tradicional do povo Guarani Mbyá.

26 de setembro de 2013: Povo Guarani Mbyá ocupa a Rodovia dos Bandeirantes, marco significativo para a mobilização indígena para o movimento de Retomada.

14 de junho de 2014: Denúncias sobre o descaso no processo de demarcação durante a comemoração da Copa do Mundo da FIFA.

Abril de 2016: Câmara dos Vereadores de São Paulo promulga Projeto de Lei (PL) 181/2016, também conhecido como Projeto do Cinturão Verde Guarani, de autoria do vereador Nabil Bonduki (PT).

Maio de 2016: Funai declara a TI Tenonde-Porã, abrangendo quase 16 mil hectares (Portaria MJ/GAB nº 548).

– A TI Tenodé-Porã passa a constar no Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo como parte da Macrozona de Proteção e Recuperação Ambiental, registrada como um território que precisa de conservação.

 

Fontes

ALDEIA TEKOA TENONDÉ-PORÃ. Aldeia Tekoa Tenondé-Porã. [S.l.: s.n.], [s.d.]. Disponível em: https://shre.ink/SmIL. Acesso em: 15 ago. 2025.

ALVES, Isabela. Aldeia liderada por Jera Guarani completa 10 anos e se torna exemplo de sustentabilidade. Agência Mural, republicado por Instituto Socioambiental – ISA, 31 jan. 2024. Disponível em: https://shre.ink/SmMD. Acesso em: 15 ago. 2025.

ARTICULAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL (APIB). Nota de repúdio à anulação da Portaria Declaratória da Terra Indígena Jaraguá. APIB Notícias, Brasília, 21 ago. 2017. Disponível em: https://shre.ink/S13v. Acesso em: 9 out. 2025.

BASSO, Gustavo. Como vivem os últimos indígenas de São Paulo. Combate Racismo Ambiental, 17 abr. 2024. Disponível em: https://shre.ink/SmIW. Acesso em: 15 ago. 2025.

BRASIL. Ministério da Justiça – MJ. Portaria nº 581, de 29 de maio de 2015. Declara como de posse permanente do grupo indígena Guarani Mbya a Terra Indígena Jaraguá. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 29 maio 2015. Disponível em: https://shre.ink/S13G. Acesso em: 9 out. 2025.

BRASIL. Ministério da Justiça – MJ. Portaria nº 683, de 21 de agosto de 2017. Revoga a Portaria nº 581/2015, que declarou a Terra Indígena Jaraguá. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 ago. 2017. Disponível em: https://shre.ink/S1j4. Acesso em: 9 out. 2025.

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BRASIL. Ministério da Saúde – MS. Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz SP – Indígenas Guarani Mbya exigem demarcação da Terra Indígena Jaraguá. Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, 06 ago. 2018. Disponível em: https://shre.ink/S1Ke. Acesso em: 13 ago. 2025.

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