RO – Indígenas Wuajuru e quilombolas de Rolim de Moura do Guaporé e de Tarumá lutam por demarcação de território em Alta Floresta do Oeste

UF: RO

Município Atingido: Alta Floresta D’Oeste (RO)

Outros Municípios: Alta Floresta D’Oeste (RO)

População: Quilombolas

Síntese

Após pedido de reconhecimento pela Comunidade Quilombola de Rolim de Moura do Guaporé foi aberto processo na Fundação Palmares em 29/11/2005, com certificação através de portaria publicada no Diário Oficial da União de 20/01/2006. A comunidade tem associação própria, mas o processo de demarcação não foi iniciado por haver resistência de alguns moradores contra a titulação comunitária do território. Após construção de estrada até as proximidades, a comunidade passou a ter grande movimentação e assédio de terceiros pela afluência de turistas que procuravam o Rio Mequens e o Rio Guaporé para pesca esportiva.

A mesma área também é reivindicada pelos indígenas Wuajurú, que após serem despejados da área por jagunços da fazenda Camargo e Correia, foram morar em parte na distante Terra Indígena do Guaporé (em Guajará Mirim). Os Wuajurú (cerca de 70 famílias) reivindicam o local da antiga Aldeia do Cerrito e outras (Cerrito, Ururões e Igarapé Terebinto) como área tradicional. A área é ocupada por fazendas, como a do antigo governador e atual senador de Rondônia, Ivo Cassol.

Já as quatro famílias da pequena Comunidade de Tarumá apresentaramu pedido de reconhecimento como comunidade quilombola em 20/03/2008. Oficialmente, o pedido continua em análise e falta elaborar o histórico da comunidade. Parte da terra foi vendida para terceiros, que construíram um condomínio de pescadores esportivos alheioà comunidade. Fontes: CPT RO e Fundação Palmares, cf (http://goo.gl/CRlCNP) e (http://goo.gl/AiQTI9).

Observação: Esta denúncia foi encaminhada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e ainda não foi trabalhada por nossa equipe. Caso tenha mais informações sobre o caso, encaminhe para nós pelo “Fale Conosco”, por gentileza.

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